Eleição: o confronto entre o velho e o novo e o Estado que queremos

  • ailton avlis
  • 04/03/2014 04:53
  • Ailton Avilis

É comum que com o término do carnaval em ano eleitoral, as articulações visando a eleições de outubro se intensifiquem. As reuniões se tornam-se mais frequentes, os acordos, muitos inconfessáveis, são definidos.

Até o início de julho, no entanto, os nomes que serão apresentados para cargos mais relevAntes, como para governador e presidente do País, só serão conhecidos do eleitor após a conclusão do calendário eleitoral, definido pela Justiça. 

Para presidente, hoje, temos na disputa direta a presidente Dilma Roussef (PT) - candidata a reeleição -, o senador Aécio Neves(PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos(PSB).

Há quem acredite que o governador pernambucano pode, de última hora, dar lugar a ex-senadora Marina Silva(PSB) que aparece melhor nas pesquisas de intenção de voto.

Em Alagoas, para governador, até agora temos como  virtuais candidatos o deputado federal  Renan Filho(PMDB), o senador Benedito de Lira(PP), o vice-governador Tomaz Nonô(DEM).

Nesse quadro podemos afirmar que o que temos de novidade é a candidatura de Renan Filho que ganha musculatura para disputa, principalmente por ter o apoio do pai, presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros(PMDB),e,consequentemente, da presidente Dilma, franca favorita na disputa para se manter no cargo de presidenta do Brasi, além da grande maioria dos prefeitos alagoanos..

É evidente que no momento são apenas conjecturas, uma vez que o quadro político costuma mudar como a posição e a forma de uma nuvem. Mas por ora é o que temos.

O futuro governador de Alagoas terá pela frente um desafio titânico: melhorar os índices sociais, ainda vergonhosos, garantir mais empregos e renda, tirar a Educação, bem como a Saúde do caos e, claro, enfrentar a violência que se enraizou no nosso Estado, campeão no ranking da violência no País.

Caberá ao eleitor - a orientação mais adequada é essa - analisar nomes, propostas e perfis para escolher aquele que terá a responsabilidade de cumprir com tudo aquilo previsto na Constituição brasileira.