Elba Ramalho no palco do Lago da Perucaba nesta segunda

  • Redação
  • 27/06/2011 12:51
  • Cultura
Elba Ramalho
Elba Ramalho


Em mais uma noite de apresentações no Lago da Perucaba, o Viva! o São João de Arapiraca traz para Arapiraca depois de mais de uma década a cantora Elba Ramalho. A grande apresentação acontece na noite desta segunda-feira (27). A noite ainda terá a banda alagoana Mô Fio.

Um grande público promete estar presente no Lago da Perucaba. Durante todas as noites, milhares de pessoas comparecem ao local para assistir, ouvir e dançar com as bandas de grande renome no Estado e no Brasil. Já passaram pelo palco, nomes como Forró dos Plays, Fagner, Forro do Tchê, Fascínio, Brucelose, entre tantas outras.

“O Fagner se apresentou e fez um belíssimo show. Agora será a vez de Elba Ramalho animar o público no Lago da Perucaba. Não tenho dúvidas que um grande espetáculo mostrará o melhor do Nordeste. Muito importante resgatarmos nossa cultura, trazendo para o Viva São João grandes atrações nacionais”, disse o presidente da Comissão Organizadora, Yale Fernandes.

Elba Ramalho

Filha do sertão nordestino, dona de um timbre inconfundível e de uma energia eletrizante, Elba Ramalho mantém a verve de iniciante e continua a contagiar o público por onde passa e a levar seu canto agridoce para as mais diversas platéias nacionais. Com três décadas de carreira, a Ave de Prata continua a dar um banho de musicalidade.

São mais de 30 anos de uma carreira iniciada no final da década de 70, quando, após integrar o elenco da montagem original da peça “A ópera do malandro”, de Chico Buarque, surpreendeu o país com o LP “Ave de Prata”, inspirado na composição homônima de Zé Ramalho. O disco já incluía canções de compositores nordestinos, uma das marcas da cantora ao longo da carreira, além da faixa “Não sonho mais”, de Chico Buarque.

Filha do nordeste brasileiro, nascida no alto sertão da Paraíba, sob o signo de Leão, cercada de religiosidade e fé, Elba herdou a musicalidade de seu pai, que a despertou cedo para a mais sublime das formas de comunicação; a música. Foi também rodeada pelo solo seco e vegetação árida que a cantora se familiarizou cedo com os mais diversos ritmos da região: baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forrós. Gêneros que preservam a pureza de uma cultura eminentemente popular.