Durante entrevista aos jornalistas Ricardo Mota e Milena Andrade, do portal Tudo na Hora, a candidata a prefeita de Arapiraca, Célia Rocha (PTB), encerrou, nesta sexta-feira (31), a série de entrevistas com os candidatos a prefeito de Maceió e Arapiraca. Ao questionar sobre o comportamento do prefeito Luciano Barbosa, que não costuma comparecer às solenidades do governador Teotônio Vilela na cidade de Arapiraca, o jornalista disse que a atitude do prefeito é “imatura e semelhante a de um menino de calça curta”, reforçando que civilidade e cordialidade cabem em qualquer lugar.

Célia Rocha, por sua vez, frisou que a parceria entre o governo do Estado e Prefeitura deve existir, independente de situações partidárias. A candidata petebista disse ainda que Teotônio, quando era senador, foi um dos políticos que mais a ajudou durante os oito anos de administração em Arapiraca. “Amo o governador Teotônio, fui parceira desse homem há muito tempo e sempre digo isso no Estado inteiro. No dia 8 de outubro estarei dando um abraço nele e dizendo que preciso estar ao seu lado, pois os governos estadual e municipal precisam de parceria”, disse Célia.

Ao ser questionada sobre a denúncia de uma união estável entre Célia e o prefeito Luciano Barbosa, a candidata disse que o assunto está nas mãos da justiça e logo o povo de Alagoas vai saber o que o povo de Arapiraca já sabe. “Será que a vida inteira vou ficar sendo taxada e prejudicada por uma coisa que não existe? A oposição deve se preocupar em ganhar de mim no voto e não no tapetão”, disparou a candidata.

Ainda durante a entrevista, Célia Rocha afirmou que a gestão de Luciano Barbosa foi melhor que a sua. “A gente sempre tem que indicar um sucessor que possa fazer igual ou melhor que a gente. E isso o Luciano conseguiu fazer com maestria e competência”, disse a candidata.

Ao ser questionada sobre a decisão em fazer o caminho de volta para Arapiraca, mesmo após receber uma votação expressiva para a Câmara Federal, Célia voltou a chamar Rogério Teófilo de vaidoso. “Eu realmente não pensava em ser prefeita nesse momento. Após a eleição passada, dizia redundantemente que esse não seria o meu projeto, a minha vontade. O candidato que estava sendo preparado para suceder o Luciano era o Ricardo Teófilo. Nós, do grupo, achávamos que o Rogério iria se sentir contemplado com a indicação do nome do irmão, mas a vaidade do Rogério inviabilizou uma união entre Teotônio, Luciano, Renan, Rogério, eu, enfim, o objetivo era termos uma campanha tranqüila e unida. Como não deu certo, o outro nome que tinha densidade eleitoral era o meu e, por isso que me dispus a abrir mão desse esforço e da linda votação que recebi”, disse Célia.

A candidata deixou claro que mesmo não estando em Brasília, irá, na condição de prefeita, fazer várias parcerias com prefeitos do Agreste, no sentido de buscar o desenvolvimento da região

Célia também falou sobre as conquistas da atual gestão nas áreas de Educação e Saúde, justificando sobre as 21 escolas foram desativadas na zona rural. “No governo FHC houve um trabalho chamado nucleação em escolas com menos de 100 alunos. Não tinha sentido manter uma escola onde a população residente se deslocou para outra atividade econômica ou outro espaço urbano”, frisou.