A obra de duplicação da rodovia AL 220 tem sido alvo de reclamações por parte de moradores e condutores de Arapiraca. Diariamente, ouvintes ligam para as emissoras de rádio do município com o objetivo de fazer reclamações sobre a qualidade do asfalto e a falta de um projeto concreto.

A nova duplicação conta com quase 6km de extensão e só possui em seu projeto dois pontos de retorno de veículos: um próximo ao 3º Batalhão da Polícia Militar e outro após a ponte sobre a linha férrea, em direção ao entroncamento com a AL115, próximo ao Coringa.

Além dos retornos serem um problema diagnosticado pelos condutores, a travessia de pessoas também não foi prevista no projeto, uma vez que os canteiros centrais não possuem a largura adequada para a segurança dos pedestres.

Um número significativo de crianças e adultos que atravessam a rodovia diariamente em direção às escolas e serviços localizados no lado oposto da rodovia estão correndo riscos de atropelamento.

O “Trevo da Folhinha”, o mais tradicional de Arapiraca, no início da Avenida Ceci Cunha, ficou sem o acesso para quem viaja em sentido ao sertão; um dos casos mais interessante é o do 3º Batalhão da Polícia Militar, o Batalhão do Corpo de Bombeiros, e a Unidade de Emergência do Agreste, onde as instituições ficaram sem retornos próximos, sendo previstos apenas acessos de emergência com segurança questionável.

O acesso ao bairro Santa Edwiges, que abriga várias instituições (Fórum, Ministério Público, Centro Administrativo Municipal, Tribunal do Trabalho, INSS, Clube do SESC, Centro de Referência Integrada de Saúde, Centro de Saúde, Escolas, dentre outros) e o acesso ao futuro Shopping Center, cujo fluxo de pessoas e veículos será intenso em futuro próximo não foi previsto no projeto da obra.

Outro importante ponto de entrada e cruzamento de pessoas e veículos, o trevo da Massaranduba não possuirá entroncamento causando transtornos para os moradores, e sobrecarregando o único trevo previsto 1km depois, no já congestionado ponto de intersecção com a AL115, na saída para Palmeira dos Índios.

Em menos de 20 dias após ser liberada, a nova rodovia já está com vários buracos, inclusive com acidentes sendo provocados. Outro ponto são as multas que estão sendo cobradas para motoristas, mesmo sem a devida finalização.

Agora, me pergunto: cadê o projeto? Se o Governo quer provar que está fazendo a cosia certa, apresenta (divulgue) o projeto.