O Brasil sempre sangra e sangra
Mas sempre temos os olhos fiéis
O nosso país é terra abençoada
Com um povo merecedor e feliz

Só que aí sempre estão estes vermes
Com os corpos cobertos de Arnanis
Com os cabelos e peles bem tratados
Para na roubalheira parecerem bonitos
Como se a roupa melhorasse a infamia

Seres rastejantes feito bactérias na ferida
Sugam o que podem do corpo já sarando
O que pensam eles, que nós não ligamos?

Que nós não gostaríamos que todos estivessem na prisão?
Que sabemos ser eles que atrasam o brasileiro nosso irmão?

Quem eles pensam que são para ficarem nos saqueando?
Que criminosos são estes que roubam a nossa saúde?
Quem são estes abjetos que pensam a todos enganarem?

O que pensam estes insensíveis que roubam até comida?
Quem pensam que são estas hienas protegidos pelas leis?
Quem são estes sujos sujismundos que riem da nossa cara?
Quem são estes juízes quais marionetes se aliciando idem?
Para que servem estas leis que só a pobre prende?

Quem pensam que são todos estes ladrões?
Quem pensa que é este juiz que riu da nossa cara.

E salva seus covardes companheiros "cindo a cinco"
E põe no lixo a vontade de milhões do ficha limpa?

Com caras de superiores riem na nossa fronte
E votam contra aquilo que seria o nosso alento.

Quem pensam que são estes porcos ignóbeis
Que roubam a merenda das nossas crianças
Que roubam as UTIs do nosso povo sofredor?
Quem pensam que são estes doutores letrados
Que aprendem em finas escolas a saquear o país?

Não tem como votar bem, nem universitário
Pois estes seres possuem todos doutorado
São mestres em sucatear a todo brasileiro
Quem são estes bacharéis de altos salários
Que nunca prendem lobos roubando milhares?

Quem são estes pastores e governadores de cuecas
E não as usam na cabeça já que é ali que catinga?
Como és tu "togado" que só nos causa desalento
Seguindo as tuas leis que só esfolam brasileiros?

Quem pensam que são estes tantos insensíveis,
Ricos e desonestos com o dinheiro de remédios?
Quem pensam que são estes germes que sugam
Todo o dinheiro que deixaria o povo mais feliz?

Ladrão sujo, quem pensas que és, podre imundo?
Que nem vem mais em público mostrar tua cara
Quem pensas que somos, idiotas que nem tu?
Só nada fazemos, pois a nós saida não há
Togados não nos dão o prazer de te-te algemado

Tu nem tens consciência, ser rastejante
Que roubas do povo pobre e humilde
Que vê o filho morrer sem ser atendido
Quem és tu ó desalmado filho infeliz
Como dormes vendo o mal que tanto faz?

Ó ser ignóbil que vira prefeito governador
Tu bem sabes que nada podemos fazer
Todos te investigam, mas és protegido
Saís com o bolso cheio, ser fedorento
Em volta de ti só há cheiro de carniça

Mas irás pagar um dia na hora final
Já que aqui armaste cenas teatrais
Pela qual não pagamos a entrada
Mas de onde vemos todo o sangue
E a tua matilha roendo nossos ossos

Ai de ti politico ladrão!

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