Apareceu em Brasília um irmão do senador Fernando Collor

  • Redação
  • 29/05/2011 09:08
  • Política

Coma ação correndo em segredo de justiça e tendo cerca de 400 páginas, o senador Fernando Collor(PTB-AL) está novamente às voltas com a Justiça, segundo revelou o jornalista Hugo Marques da revista Veja que trás uma reportagem de duas páginas com o titulo: "Sou irmão de Collor". .

Collor tem novo caso com a Justiça,mas por motivos bem diferentes daqueles que levaram a deixar o Palácio do Planalto pela porta dos fundos.

A razao da dor de cabeça Collor, agora é m processo movido pelo funcionário terceirizado do Ministério das Comunicações, Amaury Cicero de França, morador da periferia de Brasilia que tentar provar que é seu irmão. Collor só recebeu essa intimação no dia 25 de abril. A ordem judicial foi entregue em seu gabinete, no 13º andar do senado.

A juíza do processo quer que Collor se submeta a um exame de DNA. Com a comprovação do DNA o Amaury que tem 36 anos de idade terá direito de colocar o sobrenome do ex-presidente da República e junto com ele, um naco da fortuna da família, calculada em mais de 50milhões de reias.

Collor evita comentar o assunto e já deixou de atender por três vezes à determinação para que fosse ao instituto de perícias da Policia Civil de Brasilia recolher material biológico para o exame. era Mesmo assim Amaury não perde a esperança.

Dona Jacy de França Meira, mãe de Amaury, diz que teve um romance com o então senador Arnon de Mello nos tempos em que ele era senador. Ela foi telefonista da Telebrasília, a estatal que servia.O ex-senador Arnon,morto há 28 anos, diz a Jacy que conheceu através de um pedido dele para fazer uma ligação.

Assim como Collor, seus três irmãos: Ledinha, Lindolfo e Ana Luiza arrolados na ação tem se negado a fazer exame. A Justiça pode entender a recusa como admissão de que as alegações de Amaury têm fundamento.

A ação foi ajuizada em 2006, com a ajuda da defensoria pública, porque a familia não tinha dinheiro para pagar advogado.

Foi na campanha vitoriosa de Collor à Presidência em 1989, que Amaury soube do possível parentesco. Surdo, o rapaz, com 14 anos na ocasião, entendeu por leitura labial o que um primo dissera na sala ao ver Collor na televisão: "esse aí é irmão do Amaury."