O ex-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, terá que cumprir sentença de prisão determinada pelo juiz da 1ª Vara Federal, Guilherme Masaiti Hirata Yendo. A ação foi movida pelo magistrado Celyrio Adamastor, pelos crimes de calúnia e difamação.

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado e já transitou em julgado, estando em processo de execução. A apresentação de recurso foi encerrada em 19 de janeiro deste ano e os advogados de Lessa perderam o prazo.

Agora, Lessa terá que cumprir um ano e quatro meses de prisão, que poderá ser revertida em serviços comunitários, mas terá que ficar recluso nos finais de semana na Casa de Custódia. Além disso, o pedetista terá que desembolsar R$ 50 mil para pagamento de indenização ao juiz Celurio Adamastor.

O processo movido contra Ronaldo Lessa ocorreu após o ex-governador ter acusado o magistrado de ‘ladrão e corrupto’, em 2005. Na época, o juiz era titular da 1ª Zona eleitoral e determinou a cassação do vereador Paulo Corintho, em 31 de dezembro de 2004, pelo crime de compra de votos durante as eleições.

Ontem, o ex-governador divulgou uma nota de retratação para o desembargador do Tribunal de Justiça, James Magalhães. O acordo de reconciliação foi fruto de uma audiência realizada na segunda-feira ( 2), relacionada a uma Ação Penal Privada.

Segundo a defesa de Lessa a nota demonstra que não há nenhum tipo de mal estar entre as partes, ressaltando que as declarações iniciais do ex-governador foram momentâneas. Ainda segundo a defesa, como figura pública Ronaldo Lessa visa manter a harmonia entre os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo do Estado.