Fernando Toledo promete derrubar vetos do Executivo

  • Redação
  • 03/05/2011 16:02
  • Política
Fernando Toledo
Fernando Toledo

Os deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) aprovaram, por unanimidade na tarde desta quarta-feira (03), o parecer da Comissão de Constituição Justiça (CCJ) que defende a derrubada dos vetos do Executivo sobre aumento do subsídio do parlamentares e a exigência do diploma de jornalista nos cargos públicos.

“Vamos derrubar o veto nesta quarta-feira em nome da legislação, já que estamos sofrendo com a pauta trancada há muito tempo. Achar uma solução para o impasse não é fácil”, disse o presidente da ALE, Fernando Toledo (PSDB),em entrevista à imprensa.

Ainda de acordo com o presidente, o ‘confronto’ com o Executivo não criou nenhum tipo de rusga, já que as conversações continuam. “Nossa prioridade é legislar e objetivar esse entendimento, por isso procuraremos um caminho comum. Não há nenhum acordo no ‘horizonte’ que possibilite um incremento no duodécimo da Casa, já que o aumento acarretará, automaticamente, em um acréscimo no custeio da ALE”, frisou Toledo, ressaltando uma citação do deputado Ronaldo Medeiros (PT) que colocou, na sessão desta terça-feira (03),que o estado de Alagoas teve um aumento de mais de 20 % na receita bruta.

Por fim, Toledo disse que está preocupado com a situação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) dos servidores, e afirmou que esse ‘problema’ merece atenção especial da mesa diretora.

Bancada do PT

Em entrevista à reportagem do Cadaminuto, o líder da bancada petista na ALE, Ronaldo Medeiros, revelou que a recomendação, aos comandados, para derrubada do veto é a abstenção.

“O aumento do subsídio é uma questão de duas ópticas, já que estamos há cinco anos sem aumento e os servidores públicos receberam um reajuste de 5.91%, em duas vezes. Enquanto isso, o governador Teotônio Vilela concedeu um aumento de 100% aos secretários, baseado nisso deveremos nos abster da votação nessa próxima quarta-feira”, argumentou Medeiros.

No mês de Janeiro, o Poder Executivo vetou o projeto de lei que aumentava em 100 % o subsídio para os parlamentares, o que havia sido aprovado no fim de dezembro de 2010, que faria com que a remuneração dos parlamentares passasse de R$ 9,6 mil para cerca de R$ 20 mil.