“Nada justifica retirar uma vida”, afirma presidente do sindicato dos bancários sobre morte de gerente

  • Redação
  • 18/05/2012 09:06
  • Polícia

Em entrevista à imprensa, o presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Jairo França, comentou sobre a morte do gerente do Banco Bradesco Arapiraca, Pedro Mendonça Neto, executado na porta de casa, na Rua Ana Nery, no Eldorado, na última terça-feira, 15, horas após protestos dos funcionários por maus tratos.

Jairo França fez questão de ressaltar que o sindicato lamenta a morte de Pedro e que não acredita na possiblidade do crime ter sido praticado por um bancário que tivesse “rixa” com o gerente. O sindicalista lembrou também que na última quarta-feira esteve na secretaria estadual de Defesa Social cobrando rapidez na elucidação do homicídio.

“Conversamos com cúpula da secretaria e mais uma reunião foi marcada. Precisamos que esse crime seja elucidado o quanto antes. Estamos passando por grandes problemas de violência. São assaltos, sequestros, homicídios, e precisamos resguardar a vida desses nossos funcionários que prestam um serviço de qualidade para população”, destacou.

“Não acredito que a linha de investigação parta para algum funcionário. O nível de cada um é muito bom e que foi reclamado, contestado, jamais seria motivo para a pratica de um homicídio. De qualquer maneira a polícia precisa investigar de todas as formas e estaremos atentos e esperando um desfecho com justiça”, completou.

Investigações

O delegado Genilson Souza, titular dos 54º e 55º Distritos de Arapiraca, responsável pelo caso, começou na última quarta-feira a levantar as informações sobre o homicídio. Algumas pessoas já foram ouvidas e outras deverão prestar depoimentos nos próximos dias.

Funcionários do banco, o taxista que levou Pedro até sua residência poucos minutos antes de ser assassinado e outras pessoas estão na lista dos depoentes. De acordo com informações, o delegado recebeu diversas acusações conta o gerente, entre elas discussões contra clientes e representantes de lojas que tinham convênios com o bradesco por todo Estado.