Polícia procura homem que foi libertado e atirou em empresário

  • Redação
  • 07/11/2011 09:14
  • Polícia
Assessoria
Max Marcelo
Max Marcelo

Passados mais de um mês da tentativa de assassinato do empresário Adelmo Firmino, que foi atingido por dois disparos de arma de fogo quando estava visitando a obra de uma casa no Bairro Nova Esperança, a polícia segue a procura do acusado Max Marcelo Tenório Albuquerque, 42 anos.

De acordo com informações da polícia, Max Marcelo atirou em um comerciante e fugiu em seguida. A tentativa de homicídio aconteceu no terreno onde Adelmo Firmino construía sua residência, no bairro Nova Esperança.

No dia 05 de outubro, o juiz John Silas revogou o beneficio da liberdade provisoria, decretando a prisão preventiva. Na alegação, o magistrado disse que a decisão baseia-se a fim de garantir a ordem pública. O pedido foi enviado a polícia civil, só que até o momento o acusado não foi encontrado.

A polícia pede a população que souber do paradeiro de Max Marcelo ligar anonimamente para Central de Policia Civil ou para o Copom, através dos telefones 3530-2747 (PC) ou 3521-3051 (PM).

Entenda

No dia 23 de setembro, Max Marcelo foi colocado em liberdade. Ele foi preso no último dia 17 de setembro pela pratica de oito crimes: Disparo de arma de fogo em via pública, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito (dois revolveres), ato obsceno, tráfico de drogas (40 quilos de maconha), resistência a prisão, desacato, corrupção ativa e ameaça a policiais.

A decisão partiu da 8ª Vara Criminal de Arapiraca, através do juiz John Silas da Silva, que acolheu parecer favorável do promotor de justiça José Alves de Oliveira Neto. No Despacho de concessão de liberdade, o juiz fundamentou sua decisão afirmando que “o réu é pessoa mentalmente desequilibrada e que, mantê-lo detido na companhia de outros presos, configuraria arbitrariedade e desumanidade”.

Segundo o magistrado, a decisão foi baseada na lei processual que determina um possível internamento caso o preso sofra de doença grave. John Silas também explicou que foi dado um prazo para que seja feito o internamento hospitalar, caso contrário, Max Marcelo pode retornar a prisão.

“Nossa decisão aconteceu no dia 23 com as garantias que a própria lei processual determina que seria seu internamento. Ele sofre epilepsia, de graves doenças. Ao juiz é dado poder verificar as condições que se encontra o preso, por isso ordenei a internação. Se ficar na prisão que tratamento vai receber, vai melhorar ou piorar”, relatou.