Homem colocado em liberdade atira em empresário

  • Redação
  • 01/10/2011 06:05
  • Polícia
Assessoria
Max Marcelo
Max Marcelo

A decisão do juiz John Silas da Silva, responsável pela 8ª Vara Criminal de Arapiraca, em colocar Max Marcelo Tenório Albuquerque, 42 anos, preso no último dia 17 de setembro acusado de vários crimes, em liberdade, ganhou um fato novo na manhã deste sábado (01).

De acordo com informações da polícia, Max Marcelo atirou em um comerciante e fugiu em seguida. A tentativa de homicídio aconteceu no terreno onde Adelmo Firmino construía sua residência, no bairro Nova Esperança.

O empresário foi atingido com dois disparos e encaminhado para Unidade de Emergência do Agreste. Uma guarnição realizou rondas na região, mas até o momento não encontrou o acusado.

Entenda

No dia 23 de setembro foi colocado em liberdade Max Marcelo Tenório Albuquerque, preso no último dia 17 de setembro pela pratica de oito crimes: Disparo de arma de fogo em via pública, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito (dois revolveres), ato obsceno, tráfico de drogas (40 quilos de maconha), resistência a prisão, desacato, corrupção ativa e ameaça a policiais.

A decisão partiu da 8ª Vara Criminal de Arapiraca, através do juiz John Silas da Silva, que acolheu parecer favorável do promotor de justiça José Alves de Oliveira Neto. No Despacho de concessão de liberdade, o juiz fundamentou sua decisão afirmando que “o réu é pessoa mentalmente desequilibrada e que, mantê-lo detido na companhia de outros presos, configuraria arbitrariedade e desumanidade”.

Segundo o magistrado, a decisão foi baseada na lei processual que determina um possível internamento caso o preso sofra de doença grave. John Silas também explicou que foi dado um prazo para que seja feito o internamento hospitalar, caso contrário, Max Marcelo pode retornar a prisão.

“Nossa decisão aconteceu no dia 23 com as garantias que a própria lei processual determina que seria seu internamento. Ele sofre epilepsia, de graves doenças. Ao juiz é dado poder verificar as condições que se encontra o preso, por isso ordenei a internação. Se ficar na prisão que tratamento vai receber, vai melhorar ou piorar”, relatou.

“Chamamos os familiares e avisamos que o local adequado para ele seria um hospital. A família ficou encarregada de ter internamento. Foi dado um prazo de 10 dias para tomar essas providencias. Se ele não for, tranquilamente a decisão será revogada e ele voltará a prisão”, completou o juiz.