Dois envolvidos na Chacina da Canafístula foram executados, conta delegado

  • Redação
  • 14/08/2011 14:13
  • Polícia
Chacina da Canafístula
Chacina da Canafístula

O delegado Robério Ataíde, contou a reportagem do Minuto Arapiraca, que ouvirá nos próximos dias o único sobrevivente da “Chacina da Canafístula”, ocorrida em maio deste ano. Ele também revelou que dois dos envolvidos nos assassinatos já foram executados.

Segundo Robério Ataíde, o crime está relacionado ao tráfico de drogas, uma vez que a oficina era um ponto de venda, e que dois dos envolvidos, conhecidos como Jóia e Leno, foram executados semanas após o crime.

O delegado voltou a confirmar que dos quatro mortos na chacina, três participaram da venda de drogas e um foi morto por engano, já que estava na oficina para encher o pneu da bicicleta.

“Iríamos ouvir o Neguinho na última semana, mas apareceu outras investigações como o caso do militar Cabral, acusado de assassinar a esposa. Vamos conversar com o advogado e tentar marcar o depoimento dele nos próximos dias”, explicou Ataíde, acrescentando que Neguinho saiu da Unidade de Emergência há algumas semanas.

A chacina

No dia 18 de março, a Polícia Militar registrou o assassinato de quatro pessoas numa oficina no bairro Canafístula. Na ocasião, apenas um jovem, conhecido como Neguinho e filho do proprietário da oficina, sobreviveu.

Quatro homens, sendo dois em um Fiat Siena e outros dois numa moto que dava cobertura, chegaram ao local. Os dois homens que estavam no carro entraram na oficina atirando e descarregaram as pistolas contra os cinco.

Dentro da oficina morreram quatro pessoas - Emerson Davi Fernandes dos Santos, 25 anos, natural de Maribondo, e Valdir Bezerra dos Santos, 26 anos, de Tanque D'arca, além de outros dois jovens ainda desconhecidos. Neguinho foi encaminhado para UE.

Nada de PCC e Investigações paradas

Em entrevista ao Minuto Arapiraca, o delegado negou que o crime não tinha relação com integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). As investigações ficaram paradas durante mais de um mês devido à greve da Polícia Civil.

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