PM´s denunciam que estão 'impedidos' de comparecer a mobilização

  • Redação
  • 01/06/2011 10:57
  • Polícia

Oficiais da Polícia Militar foram informados, na manhã desta quarta-feira (01), que não poderão deixar o Colégio da PM, Academia de Polícia e o Colégio Floriano Peixoto e devem permanecer em regime de prontidão nas unidades. A determinação partiu do Comando da Polícia Militar de Alagoas.

O regime de prontidão foi estabelecido, de acordo com denúncia de militares, para impedir que os policiais participem do ato público marcado para a tarde de hoje, no Centro de Maceió. A mobilização que deverá reunir servidores públicos onde vão debater a proposta de 7% reajuste de oferecido pelo Governo do Estado.

Segundo as denúncias, esta não é a primeira que os militares são ‘impedidos’ de participar de manifestações organizadas pelos servidores. Inclusive, no último protesto oficial, ocorrido em 19 de maio, quando as categorias seguiram em caminhada pelas ruas da capital, os militares afirmam que ficaram ‘detidos’ no quartel.

A princípio, a proposta do governador do Estado, Teotônio Vilela Filho (PSDB) seria um aumento de 5,92%, valor que não agradou os servidores. Em contraproposta, o governo negociou, passando o reajuste para 7%, dividido em duas vezes. O prazo para uma resposta dado por Vilela se encerrou nesta terça-feira (31), mas a categoria até o momento se mantém contrária.

O chefe do Executivo Estadual afirma que é impossível oferecer um reajuste maior aos servidores, já que tenta cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mas ao que tudo indica os servidores não sinalizam para o fim das greves.

Devem participar da assembleia geral, marcada para às 15 horas, na Praça Deodoro, servidores da Saúde, Segurança, Educação, além dos integrantes da CUT. A promessa é que após a assembleia, as categorias realizem uma mega caminhada pelas ruas da capital.

O CadaMinuto entrou em contato com a assessoria do Comando, que prometeu se pronunciar sobre o assunto em breve.