As investigações a respeito da chacina que vitimou quatro pessoas dentro de uma oficina no Bairro Canafístula, em Arapiraca, continua sem “andar”. A informação foi passada pelo delegado Robério Ataíde. Segundo ele, com a greve da Polícia Civil a apuração em torno desse crime e de outros está prejudicada, pois não se tem pessoal para fazer.

Sobre as armas, dinamite e coletes que foram encontrados na chácara de “Neguinho”, o único sobrevivente da chacina que se encontra na UTI da UE do Agreste, Robério Ataíde explicou que a investigação ficará por conta de outro departamento, já que existe envolvimento de assalto a agências bancarias.

Na Câmara

Robério Ataíde, que também é vereador por Arapiraca, contou que estará nesta semana apresentando uma indicação na Câmara Municipal no qual se pede ao Governo do Estado a colocação de um assistente social e um psicólogo na sede da Central de Polícia de Arapiraca.

De acordo com o parlamentar, a iniciativa visa solucionar um problema que acontece fequentemente: “Muitas crianças, adolescentes, chegam aqui e saem chorando, dizendo que a polícia não presta porque prendeu o pai ou a mãe dele. Precisamos de profissionais que prestem esse apoio, explicando e conversando com as famílias, além dos presos”.