Militares decidem parar por 48 horas e Polícia Civil mantém greve

  • Redação
  • 10/05/2011 14:39
  • Polícia

Por unanimidade policiais e bombeiros militares decidiram "desaquartelar", paralisando as atividades por 48h, durante Assembleia realizada esta tarde na Praça Deodoro, no Centro. Cerca de 1000 pessoas acompanharam a votação, entre servidores da educação e saúde e membros da sociedade civil organizada.

Na próxima sexta-feira (13) os militares irão realizar uma nova assembleia no local. No sábado eles pretendem bloquear as vias de acesso ao Estádio Rei Pelé, onde irá acontecer o jogo da seleção feminina de futebol, do qual a alagoana Marta deve participar.

Os militares reivindicam o pagamento da correção do quinquênio, data base e resíduo de 7% e do reajuste salarial, após determinãção judicial. "Só queremos o que está na lei. Vamos votar pelo desaquartelamento, que significa que nem iríamos ao trabalho porque existe a possibilidade de prisão", explicou o major Fragoso, presidente da Assomal.

Segundo ele, os servidores públicos têm sido tratados com descaso pelo governador Teotônio Vilela. "O governo prometeu que após a crise iria rever a questão salarial, mas passou tudo e até agora nada. Vários secretários já passaram pela pasta da administração, mas nada mudou", destacou.

Categorias

Após mais uma assembleia o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) anunciou que a categoria vai manter a greve, que começou no dia 26 de abril. Com isso, apenas 30% dos serviços continuarão funcionando.

Os servidores da educação continuam protestanto devido o aumento de 5,91% - dividido em duas vezes – concedido pelo governo.