Sete pessoas estão desaparecidas após naufrágio no Lago Paranoá

  • Redação
  • 22/05/2011 23:08
  • Brasil/Mundo

O coronel Luis Blumm, do Comando Operacional do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, afirmou na madrugada desta segunda-feira (23) que sete pessoas que estavam no barco que afundou na noite deste domingo (20) no Lago Paranoá, em Brasília, continuam desaparecidas e estão sendo procuradas pelas equipes de resgate.

Entre os desaparecidos, está Valdelice Fernandes, de 34 anos, mãe do bebê de seis meses que morreu afogado no acidente. (veja vídeo) De acordo com o Blumm, o bebê foi retirado da água pelos bombeiros e recebeu massagem cardíaca, mas não resistiu e morreu na margem do Lago.

Segundo o coronel, 92 pessoas foram resgatadas.Três delas precisaram ser encaminhadas ao Hospital de Base. Não há informações sobre o estado de saúde das vítimas. As outras 89 pessoas resgatadas receberam cobertores térmicos e foram liberadas.

Blumm informou que não é possível dizer o número exato de pessoas a bordo da embarcação na hora do acidente. Elas participavam de uma festa paga organizada por um buffet. “Não recebemos uma lista fechada dos passageiros do barco, por isso não e possível dizer por enquanto quantas pessoas estavam a bordo”, afirmou

De acordo com Blumm, duas lanchas e dois barcos da Marinha, além de 25 mergulhadores, vão continuar as buscas por vítimas durante toda a madrugada. “Há esperança de haver sobreviventes. As próximas sete horas são cruciais para resgatar os desaparecidos. Há possibilidades de vitimas com vida boiando no Lago”, disse.

O delegado da Marinha Fábio Rogério Leite Sousa afirmou que abriu um inquérito administrativo para apurar as causas do acidente. Ele afirmou que há indícios de que havia excesso de passageiros. Segundo ele, a embarcação tinha capacidade para 90 pessoas, sendo que o Corpo de Bombeiros já resgatou, até a 1h desta segunda-feira, 92 pessoas.

Sousa disse ainda que os documentos da embarcação estavam em dia. O delegado não soube dizer com certeza de onde a embarcação partiu. “A princípio, a embarcação fica atracada no Ascade e saiu daqui”, afirmou. Em nota, a Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade) informou que o barco se chamava Imagination, que era de propriedade particular e que teria saído do clube Cota Mil.