Profissionais do PSF de Arapiraca participam de curso

  • Redação
  • 15/08/2012 10:43
  • Cidade

Os profissionais do Programa Saúde da Família (PSF) de Arapiraca serão capacitados sobre cuidados paliativos, destinados a minimizar os efeitos nocivos decorrentes de diagnósticos oncológicos e demência. Realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o curso será ministrado nesta sexta-feira (17), das 8h às 16h, no Centro de Referência e Assistência em Saúde de Arapiraca (Cria).

A capacitação vai focar a política de humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), que prima por uma assistência eficaz e de qualidade, com a minimização do sofrimento do paciente. Segundo a coordenadora do Núcleo de Cuidados Paliativos da Sesau, Ronny Oliveira, após o diagnóstico de uma doença em que a medicina não consegue a cura, o paciente e seus familiares ficam desestabilizados emocionalmente.

“Por isso é importante que o sistema disponha de profissionais habilitados a trabalhar com esse público. Daí a importância do curso para os profissionais da Atenção Básica, que estão em contato direto com os usuários do SUS, promovendo um atendimento multidisciplinar e integral”, ressaltou Ronny Oliveira.

Ainda de acordo com a coordenadora do Núcleo de Cuidados Paliativos da Sesau, é necessário trabalhar o acompanhamento físico, social, emocional e espiritual, já que pacientes com esse diagnóstico requerem um olhar global. “É necessário que médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, psicólogos e assistentes sociais venham a compreender que o atendimento deve ser realizado na residência do paciente, para que ele possa permanecer junto de seus familiares”, frisou.

Segundo a diretora de Atenção Especializada da Sesau, Lisiane Torres, além de possibilitar um atendimento humanizado aos pacientes com diagnósticos oncológicos e de demência, o Núcleo de Cuidados Paliativos também visa à diminuição das demandas em hospitais, “A maioria dos pacientes nessas circunstâncias tem a necessidade de estar próximos dos seus familiares, daí a importância de promover um suporte necessário e mais humanizado”, disse.