Apesar do Governo do Estado disponibilizará agentes especiais do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) para oferecer segurança à comunidade acadêmica da Ufal Arapiraca, durante o horário de aulas, alunos e funcionários optaram pela continuação da paralisação.

A decisão da categoria aconteceu na manhã desta quinta-feira, 28, durante reunião no Ginásio Municipal João Paulo II, no Parque Ceci Cunha. Os estudantes, professores e técnicos administrativos afirmam que apesar da sugestão do Governo, a falta de segurança continuará.

“Não voltaremos enquanto o presídio não foi desativado. Precisamos de segurança no campus e só assim para retornarmos. Já estamos sem aulas há quase três meses”, comentou um dos universitários através de sua rede social.

Além da decisão em não retornar ao campus, localizado na AL 110, uma comissão formada por alunos e funcionários se reunirá com o prefeito Luciano Barbosa (PMDB) para solicitar a doação de um prédio onde possam ser executadas asa aulas dos 14 cursos da Ufal.

O presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza será desativado num prazo de 7 a 8 meses, quando o cárcere da cidade de Craíbas, com capacidade para 800 vagas, estiver pronto. Na próxima segunda-feira, dia 2 de julho, às 10 horas, os representantes voltarão a se encontrar na sede do TJ/AL, para assinarem um termo de compromisso com a definição de data para regresso dos alunos e professores ao ambiente acadêmico.