"O shopping só pode ter seu uso depois da contrapartida", explica Luciano Barbosa

  • Redação
  • 20/05/2012 23:37
  • Cidade
João Paulo Farias
Luciano Barbosa
Luciano Barbosa

Na semana passada, o Blog do Roberto Gonçalves, no Portal Cadaminuto, levantou a hipótese que o Gecoc poderia apurar a doação do terreno feito pela Prefeitura de Arapiraca para o shopping Pátio Arapiraca, porém o Grupo de Combate às Organizações Criminosas não confirmou a informação e o prefeito Luciano Barbosa (PMDB) explicou o caso.

No texto publicado em seu blog, Roberto Gonçalves lembrou que em julho de 2009, o prefeito, em entrevista coletiva, o prefeito contou que em contrapartida a doação do terreno seria construída uma escola de tempo integral. O blogueiro comentou também sobre a atuação da Câmara de Vereadores, quando segundo ele, no final do ano passado, os parlamentares teriam aprovado a mudança da contrapartida.

Em entrevista ao Minuto Arapiraca, Luciano Barbosa explicou que a prefeitura é quem definirá qual obra será realizada e que o shopping só poderá ter funcionamento quando o poder executivo liberar.

“A Lei não exige uma escola de tempo integral. A lei exige uma obra social no valor de R$ 1,5 milhões. A prefeitura é quem definirá qual obra será. Pode, inclusive, ser uma escola em tempo integral, mas pode ser outra obra social. O empreendimento só pode ter seu uso depois que a prefeitura liberar. A prefeitura foi quem colocou essa condição de contrapartida social, e é a maior interessada”, contou.

Por fim, Barbosa lembrou que a construção da arquibancada de concreto no lugar das metálicas, no estádio municipal, pode virar a contrapartida. “A possibilidade da arquibancada de concreto foi exatamente pelo fato da lei considerar uma obra social. Todos os terrenos do Governo do Estado e da prefeitura para empresas são dados. Esse teve contrapartida”, falou.