A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que grávidas de fetos sem cérebro poderão optar por interromper a gestação com assistência médica gerou polemica nas redes sociais. Arapiraquenses dividiram opiniões através do twitter e do Facebook.

Uma das primeiras pessoas a postar seu comentário sobre o caso foi a jornalista Monica Nunes, subsecretária municipal de comunicação. Ela possui um filho de 17 anos que tem hidrocefalia (acumulação de líquido cefalorraquidiano (LCR) no interior da cavidade craniana, que faz aumentar a pressão intracraniana sobre o cérebro).

“Talvez possa falar de abordo, porque não o fiz, não optei, apesar de ter sido, à época, incentivada pela obstetra que me acompanhava. O resultado foi uma série de decisões que enfrentamentos simultâneos. Hoje, vendo ao longe aquele dia, me surpreendo em pensar que alguém chegou a supor um aborto. Não estou aqui querendo mudar regras, conceitos, exceto aquela que não somos capazes de amar aos diferentes, especiais”, contou.

O texto da comunicadora foi comentado por Suely Balbino: “Acredito que nada é por acaso. Deus escolhe a mãe que possui em si a força para permitir a iluminação do próximo e que consequentemente termina nos iluminando e nos ensinando sempre, e quem sai ganhando são todos que convivem com os chamamos de especiais. Acredito na vida sempre”.

Já o advogado Maxwell Lucio optou por comentar a decisão do STF. “Não podemos transformar a decisão do STF em uma decisão mesquinha, imposta à sociedade como se a autorização do aborto fosse uma obrigatoriedade. O STF deixou a escolha com a mãe que, naturalmente, quando tem um verdadeiro companheiro, certamente fará a escolha mais acertada”.

“Uma criança já se formou sem perspectiva de vida! E ainda vem os religiosos com mimimi pra mãe ter a criança! Eles não pensam na família e no sofrimento da mãe não? Ah, vão procurar o que fazer”, defendeu Leandro Inácio em seu microblog twitter.