Arapiraca se destaca na arrecadação de ICMS no Nordeste

  • Redação
  • 04/01/2012 04:44
  • Cidade

O Nordeste foi a região do país com maior expansão real de ICMS: 16,5%. Esse número corresponde a R$ 1,41 bilhão de acréscimo nos cofres dos municípios da região, de acordo com o anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, editado pela Frente Nacional de Prefeitos e lançado em dezembro, em Brasília.

Entre as capitais do Nordeste, João Pessoa (23,5%), Maceió (22,6%) e Salvador (18,2%) se destacam com as maiores variações reais nas transferências do ICMS entre 2009 e 2010. As demais capitais também conseguiram altas expressivas, com exceção de Recife, que praticamente não conseguiu novos recursos provenientes do ICMS.Os repasses da capital pernambucana permaneceram no mesmo patamar observado em 2009.

Além da expansão real de ICMS, o Nordeste foi também a única região do País que elevou a participação no total das transferências aos municípios, de 14,4%, em 2009, para 14,9% em 2010.O crescimento do salário mínimo acima da inflação e a expansão dos programas de renda do governo federal na saída da crise determinaram a forte expansão do consumo regional, bem como os investimentos públicos em setores estratégicos, especialmente os setores de petróleo, gás e naval.

Destaque também fora das capitais Em relação aos municípios selecionados na região Nordeste por Multi Cidades, cinco localidades mostraram forte expansão das transferências do ICMS: Arapiraca (29,7%), Olinda (26,7%), Vitória da Conquista (25,3%), Nossa Senhora do Socorro (23,8%) e Petrolina (21,7%).

Arapiraca obteve o maior crescimento. Seu índice de participação no ICMS transferido aos municípios alagoanos passou de 3,99%, em 2008, para 4,29%, em 2010, e já se sabe que avançou para 4,98%, em 2011.

A economia da cidade é diversificada e tem na indústria o seu atual fator de desenvolvimento, especialmente os setores da agroindústria de alimentos, de minerais não-metálicos, de confecções e o moveleiro.A cidade também abriga com sucesso experiências de arranjos produtivos locais (APL) e vem consolidando-se como um polo industrial e logístico do Estado.