Ato público invade as ruas pedindo elucidação do assassinato de professora

  • Redação
  • 13/09/2011 13:14
  • Cidade
Ato público invade as ruas pedindo elucidação do assassinato de professora
Ato público invade as ruas pedindo elucidação do assassinato de professora

Cerca de trezentas pessoas participaram na tarde desta terça-feira (13) de ato público em homenagem a professora Claudenice Oliveira Pimentel, conhecida como Deia, de 40 anos, morta brutalmente em sua residência no início de agosto.

A passeata, organizada por um grupo de lideranças femininas do município, saiu por volta das 15h da Praça das Cacimbas em direção a Praça Marques, onde foi realizada a mobilização. Camisas e faixas pediam a elucidação desse e de outros crimes realizados contra a mulher alagoana.

O protesto contou com a participação de familiares e amigos da vítima, alunos de diversas escolas do município, colegas de Kerolly Oliveira Pimentel, 14 anos, filha da educadora e sobrevivente do incêndio, vereadoras, secretárias municipais, personalidades, representantes do Sinteal, entre diversas personalidades.

Na oportunidade, Claudiane Pimentel, irmã de Claudenice Oliveira, agradeceu a sociedade por ter lembrado do crime sofrido pela irmã. “Queremos acabar com a violência. Esse ato foi realizado por pessoas de bem e que querem cobrar das autoridades que a justiça prevaleça”, disse.

Recebeu alta

Sobre o estado de saúde da menor Kerolly Oliveira, Claudiane contou que ela passou por duas cirurgias plásticas e que há uma semana recebeu alta da Unidade de Emergência. A adolescente, testemunha principal do crime, segundo ela, cometido por seu padrasto, o militar José Cabral do Nascimento, 49 anos.

“Ela teve quase 30% do corpo queimado, passou por duas cirurgias plásticas e agora faz tratamento com o médico, o fisioterapeuta e o psicólogo. Ela ainda está muito chocada com tudo”, explicou a tia de Kerolly, completando que a adolescente está na casa de parentes.

Kerolly acusou o padrasto de ter assassinado sua mãe e tentado a enforcar com um cordão. Ela contou que estava dormido quando escutou a mãe pedindo socorro e pedindo para o militar parar o que estava fazendo. Depois foi surpreendida com a tentativa de enforcamento com um cordão.