Após testemunhas de defesa, julgamento dos padres é adiado

  • Redação
  • 22/07/2011 14:48
  • Cidade
Mosenhor Luiz, Padre Edilson e Monsenhor Raimundo
Mosenhor Luiz, Padre Edilson e Monsenhor Raimundo

O segundo dia de julgamento dos sacerdotes acusados de pedofilia em Arapiraca terminou. Por volta das 17h25 desta sexta-feira (22), a última pessoa a ser ouvida saiu da sede da 1ª Vara Judiciária da Infância e Juventude, localizada no Bairro Caititus. Logo em seguida, saíram os monsenhores Raimundo Gomes e Luiz Marques e o padre Edilson Duarte.

O primeiro a ser ouvido foi o caminhoneiro e testemunha de acusação, Joal Ferreira Santos, que não compareceu a primeira parte da audiência de instrução, no dia 08 deste mês. Os depoimentos foram transferidos para outra data após os advogados de defesa das vítimas solicitarem a presença do caminhoneiro.

Na saída, Joal Ferreira apenas disse que ficou surpreso com o vídeo que mostra o Monsenhor Luiz Marques praticando sexo com um dos ex-coroinhas. “Não vi nada de anormal durante o trabalho”, falou.

A segunda pessoa a ser ouvida foi a delegada Barbara Arraes, que esteve na casa do Monsenhor Luiz Marques durante a vinda do senador Magno Malta a Arapiraca. No local, a delegada encontrou garrafas de Whisk e potes de creme vaginal. Ela apenas prestou esclarecimentos sobre o caso.

Logo depois, foi à vez das testemunhas de defesa: Maria Dulce, Fabyano Lúcio de Almeida, Daniel de Macedo Fernandes, James Patrick Martins, Maria José dos Santos, Nicolau Salustiano, Marcia Maria da Silva, Emely Carla de Oliveira, Maria Losa Ribeiro, Wilson Leite Magalhuciene da Silva, Edson Duarte, Denise Ferreira, Rosinar Lopes, Gutemberg Batista da Silva, Maiza Barbosa, Maria Izabel, Roselma Maria e Wilson Leite.

Uma nova data para a continuação do julgamento será marcada. Na ocasião, será ouvida a única testemunha de defesa que falta, além dos três acusados, os monsenhores Raimundo Soares e Luiz Marques e o padre Edilson Duarte.

A audiência foi conduzida pelo juiz João Luiz de Azevedo Lessa e acompanhada pelo promotor do Ministério Público, Alberto Tenório, o defensor público André Chalub, os advogados de defesa e acusação.