Greve: Sindicato dos Trabalhadores da Ufal amplia mobilização da categoria

  • Redação
  • 03/07/2011 15:18
  • Cidade

Os técnico-administrativos da Ufal, em greve desde o dia 15 de junho, pretendem ampliar o nível de mobilização da categoria. A partir desta segunda-feira (04/07) eles intensificam as ações, realizando uma caminhada, batizada de “arrastão” no campus A. C. Simões. A concentração esta marcada para o prédio da Reitoria, às 8h.

“Queremos uma maior mobilização de toda categoria, pois só desta forma vamos conseguir, entre outras coisas, barrar a desestruturação do Plano de Carreira, a fim de evitar a retirada de direitos já conquistados como pretende o governo federal” afirma Samuel Correia, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) e integrante do comando de greve.

São diversas atividades definidas no novo calendário do comando de greve. Na terça-feira (05/07), às 8h, os grevistas concentram-se na Faculdade de Medicina (Famed) para participar do Programa de Inserção do Novo Servidor da Ufal. Na oportunidade serão recepcionados os 80 novos servidores nomeados este ano. Em seguida o sindicato realiza uma assembléia na tenda cultural a partir das 9h. Na quarta-feira (06/07), às 9h, os grevistas reforçam o Dia Nacional Unificado promovido pela CUT em conjunto com o Movimento Social e Popular como tema: “CUT na luta por ganhos reais!”. A Concentração é em frente da Superintendência Regional do Trabalho (SRT), ao lado da Igreja do Livramento, Centro. Já às 14h o comando de greve realiza reunião na sede do Sintufal. Na quinta-feira (07/07) as atividades se concentram nos campi do interior. Na sesta-feira, a partir das da 7h, os técnico-administrativos levam as ações da greve para o Hospital Universitário onde acontece um café da manhã, seguido de um “arrastão”.

A greve nacional dos técnico-administrativos é liderada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra) e já possui a adesão de 47 universidades. Eles lutam contra a desestruturação do plano de carreira, a fim de evitar a retirada de direitos já conquistados; contra o congelamento do incentivo à qualificação que o governo pretende transformar em valor fixo; pelo reposicionamento dos aposentados; contra o desmonte dos hospitais universitários, cuja proposta do governo cria uma empresa para gerenciá-los; contra o projeto de Lei 549/2009 que congela os salários dos servidores por dez anos; pela abertura imediata de concurso público para substituir os terceirizados; pelo piso nacional de três salários mínimos com step de 5% (diferença entre um padrão de vencimento e outro) e pela definição de uma política salarial, entre outros pontos da pauta de reivindicações.