MP divulga diagnóstico sobre usuários de drogas em AL

  • Redação
  • 05/06/2011 15:50
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Promotor Flávio Gomes da Costa
Promotor Flávio Gomes da Costa

Em um café da manhã com profissionais da imprensa, o Ministério Público Estadual (MPE) apresentará nesta terça-feira (7), a pesquisa que traça um diagnóstico sobre os dependentes químicos que estão internados nas comunidades de recuperação do Estado. O evento, que acontece a partir das 8h30, no auditório do Hotel Ponta Verde, conta com o apoio da Secretaria de Estado da Promoção da Paz (Sepaz) e da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).

O objetivo da pesquisa é detectar quais as principais áreas de risco, os problemas mais frequentes, qual a camada da sociedade que é mais atingida com essa situação e que as ações de enfrentamento podem ser elaboradas e executadas.

Serão expostos tópicos como o nível de escolaridade dos dependentes, a idade em que eles tiveram o primeiro contato com as drogas, qual a droga que os levou ao vício, como e com quem eles tiveram o primeiro contato, que substância costuma ser a mais utilizada, entre outros.

A apresentação da pesquisa ficará por conta do missionário Anderson da Silva, da comunidade Nova Jericó, e contará com a participação do secretário de Estado da Promoção da Paz, Jardel Aderico, do secretário Francisco Araújo, titular da Secretaria Municipal de Assistência Social, e do promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos do Ministério Público.

Além da exposição dos dados, tanto a Sepaz quanto o Ministério Público Estadual mostrarão as iniciativas e medidas de prevenção que estão sendo feitas em relação ao combate às drogas em Alagoas pelos órgãos. O secretário Francisco Araújo falará sobre um projeto de ressocialização para os dependentes que foi elaborado pela Semas e deverá ser implantado nos próximos meses.

Profissionais ligados à saúde mental no Estado também estarão presentes ao encontro, servindo como um espaço para a discussão de ideias que possam alinhar a comunicação e as ações entre os órgãos responsáveis pelo tratamento de dependentes químicos no Estado.

A Pesquisa

O estudo foi realizado pela Federação das Comunidades Acolhedoras de Alagoas e o Centro de Cooperação Social Dom Bosco, durante cinco meses. Foram ouvidos 340 acolhidos de quinze comunidades, com faixa etária entre os 12 e 63 anos.