Nova proposta: Servidores querem 7% em 2011 e mais 7% de reposição em 2012

  • Redação
  • 01/06/2011 07:03
  • Cidade

Os militares, assim como os servidores da educação e policiais civis, que paralisaram as atividades, continuam aguardando uma resposta do governo acerca do aumento nos salários.

No entanto, o cabo José Soares, presidente da Associação dos cabos, soldados e bombeiros militares (ACS) explicou que a categoria não reivindica reajuste e sim, o pagamento de vencimentos previstos pela Lei Ordinária 6.824/2007.

A lei dispõe sobre a fixação dos subsídios dos servidores da carreira dos militares estaduais, integrantes da Polícia Militar e do corpo de Bombeiros Militar do estado de Alagoas, até o posto de capitão, com base no reajuste concedido aos oficiais superiores pela Lei nº 6.715, de 6 de abril de 2006. O aumento foi parcelado em 10x começando nos salários de maio de 2007 e finalizando o pagamento em dezembro de 2008.

Assim, restaria o residual de 7% e as datas base, que vêm sendo cobrados pelos militares, segundo o cabo Soares. Ele informou que representantes da categoria participaram de uma reunião com o secretário de gestão pública, Alexandre Lages para propor um reajuste de 14% para todos os servidores que participam do movimento unificado.

“Vamos esperar a resposta do governador Teotônio Vilela sobre os 14%. O que cobramos não é aumento e sim, uma coisa que já é nossa por lei. Vamos avaliar se é viável receber os 7% com a correção dos qüinqüênios em abril de 2012 e a reposição do índice da inflação em maio do ano que vem, que restam do outro governo”, destacou ele lembrando que desde 2005 os militares não recebem as datas-base.

O militar contou que dependendo da resposta do governo, na próxima quarta-feira (08) o movimento unificado irá realizar uma nova reunião na Praça Deodoro, localizada no Centro de Maceió para definir os rumos da paralisação