“Para Construir a Ufal dos Sonhos” é a Chapa 2, coordenada pelo professor Paulo Vanderlei, diretor do Centro de Ciências Agrárias (Ceca) e Eliane Cavalcanti, atual diretora do Campus Arapiraca.

“Conhecimento que transforma” é a Chapa 3, formada pelo atual vice-reitor Eurico Lôbo, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB), e Rachel Rocha, atual diretora Instituto de Ciências Sociais (ICS).

Em entrevista concedida por Ricardo Cabús, da Chapa “Outra Ufal é Possível”, o candidato a vice-reitor abordou que a transparência e a democracia são dois pontos chaves de sua futura gestão. “Além disso, procuramos uma expansão com qualidade. Nós temos uma história de compromisso com a Universidade desde que fomos estudantes de graduação. Em todos os momentos lutamos pela qualidade nessa instituição de ensino: a Valéria atuando como referência na saúde pública e eu atuando na área tecnológica”, ressaltou Ricardo.

Diversas são as prioridades do candidato Paulo Vanderlei, que falou sobre as mudanças imediatas: “precisamos melhorar a qualidade da vida acadêmica, com a implantação de uma segurança comunitária; um restaurante universitário para todos os alunos e servidores a preços acessíveis; queremos a ampliação e criação de uma residência universitária no interior; a iluminação do Campus, com a melhoria do espaço de convivência e investir em infraestrutura, além da redução paulatina das bolsas de permanência e substituição destas por bolsas acadêmicas”, explicou o candidato.

Rachel Rocha, candidata a vice da Chapa “Conhecimento que transforma”, falou sobre a continuidade de alguns programas: “fundamentalmente, a gente está em um momento onde a Universidade deixa o seu isolamento junto à sociedade e adota políticas inclusivas com a possibilidade de multiplicação de projetos de acessibilidade”, destaca a professora, que ainda abordou o que deve ser mudado com a nova gestão.

“Devemos aperfeiçoar os cursos de Educação a Distância; as políticas para a pós-graduação com a reestruturação da Universidade. Também é preciso elevar o conceito dos cursos, principalmente os de graduação, além de garantir que o Restaurante Universitário atenda uma quantidade maior de estudantes”, completou Rachel.

O processo eleitoral será marcado por quatro debates

Os debates serão nos dias 24 de maio, na Tenda da Cultura Estudantil, às 18h; 26, em Delmiro Gouveia, sem horário ainda definido; no dia 1º de junho, às 9h30, no auditório do Campus Arapiraca e, encerrando o primeiro turno, novamente na Tenda da Cultura Estudantil no dia 6 de junho, às 9h30.

Os estudantes de Ensino a Distância (EaD) devem votar nas cidades mais próximas de seu polos: os estudantes dos polos Porto calvo, São José da Laje e Maragogi, no Campus A. C. Simões; os alunos de Piranhas, em Delmiro Gouveia; os alunos de Olho D’água das Flores, na Unidade de Santana do Ipanema; e para os alunos dos polos de EaD cujas cidades têm cursos presenciais da Ufal, como é o caso de Maceió, Arapiraca, Viçosa, Palmeira dos Índios, Penedo e Santana do Ipanema, votam em suas próprias cidades.

Nos dias de consulta, as atividades acadêmicas e administrativas devem ocorrer normalmente, sem qualquer alteração no expediente. A previsão é que o resultado saia no mesmo dia da votação. A partir da consulta à comunidade universitária são definidos os nomes para compor a Lista Tríplice, que deve ser enviada ao Ministério da Educação, no dia 8 de agosto, para que a Presidência da República proceda a nomeação do novo reitor.

Organizados pelas entidades representativas das três categorias – Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) e Diretório Central dos Estudantes (DCE) –, os debates seguirão a mesma estrutura: formado por cinco blocos, sendo o primeiro de apresentação das propostas dos candidatos; o segundo, de perguntas entre os entrevistados; o terceiro, com perguntas escritas sorteadas entre o público; o quarto, com perguntas orais feitas pelo público, e o quinto bloco será formado pelas considerações finais dos três candidatos.

Consulta acadêmica terá número recorde de eleitores

Conforme a comissão, cerca de 25 mil eleitores, entres estudantes, técnicos e docentes, podem votar. Para isso, serão distribuídas entre 70 a 80 urnas eletrônicas em todas as Unidades de Ensino. “Houve a decisão pela descentralização das urnas para que pudéssemos dar maior acessibilidade aos eleitores”, acrescenta Ailton.