Consumidores devem entrar na Justiça para sair do prejuízo
- Redação
- 13/04/2011 08:39
- Cidade
A Eletrobras Alagoas tem deixado os consumidores preocupados com o pronunciamento do Diretor de Operações do órgão, Leonardo Albuquerque Lins que admitiu que os equipamentos estão sucateados e falta muito a ser feito, até 2013. E o consumidor como fica?
O CadaMinuto conversou com o superintendente do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon), Rodrigo Cunha que explica como os consumidores podem se defender dos prejuízos.
Quem trabalha com congelados e teve toda a mercadoria afetada ou danificada com as constantes variações e falta de energia elétrica, também pode recorrer e ser indenizado pelo órgão que gerou o problema. Mesmo sem ter nenhum equipamento eletrônico danificado.
Rodrigo Cunha explicou que nesse caso o proprietário precisa de um auxílio de um advogado para entrar com uma ação na justiça para receber a indenização. “Nesse caso é diferente. Quando um consumidor tem um eletro eletrônico danificado pela falta de energia. uma açãojudiciária é o melhor caminho”, disse Cunha.
O Procon tem recebidos várias reclamações sobre a Eletrobras, diariamente. A maioria delas, consumidores querendo receber uma indenização de equipamentos eletrônicos danificados pela variação energética.
Como fazer para ser indenizado?
Primeiro, o proprietário do equipamento danificado deve procurar a Eletrobras e informar que teve o equipamento prejudicado. Em prazo, o órgão manda avaliar o equipamento e será apresentado um laudo apontando a causa do problema.
E se existir a recusa da Eletrobras?
O consumidor prejudicado deve procurar o Procon, com o laudo de recusa apresentado pelo órgão. “Com esse documento em mãos, o consumidor realiza todos os procedimentos no Procon, se necessário existir outra analise técnica apontando que o problema realmente foi ocasionado pela falta de energia”, disse Rodrigo Cunha.
MPE
O Procurar Geral do Ministério Público de Alagoas (MPE/AL), Eduardo Tavares, incumbiu, na última sexta-feira (08), os promotores Sidrack Nascimento, Delfino Costa Neto e Max Martins de investigar e adotar as medidas legais com relação ao serviço prestado pela companhia energética, já que existem muitas reclamações por grande parte da população alagoana.
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