Ser Gente

  • Redação
  • 08/08/2012 16:57
  • Cartuxo

O deficiente não é um indigente, basta que a sociedade se oriente e trate ele melhor, tendo consciência que o deficiente jamais será pior, os governantes precisam entender que quem não enxerga não ver, por que um orelhão na rua?

Uma calçada em desnível como o cadeirante vai andar? Se eu não posso enxergar num orelhão minha cabeça vai bater e um tombo vou levar. Imaginem um cadeirante com essas calçadas errantes, ele sem poder fazer nada, fica de mãos atadas sua cadeira poder virar.

Eu sou um deficiente porque não posso enxergar, mas mereço respeito, não quero dó nem piedade, quero apenas os meus direitos. Os direitos de um cidadão que não tem a visão mais tem o direito de compartilhar também desse chão.

É preciso mais conceito para com o deficiente, não precisa preconceito o deficiente precisa viver melhor, dentro da sociedade exercendo os seus direitos ele jamais estará só. Já que eu não posso andar, me deem os meus preceitos para na minha cadeira poder me locomover e também passear; por favor mandem as calçadas nivelar.

Como eu não posso enxergar tirem esses orelhões das ruas que eu agradeço de coração, pois eu também sou gente faça a sua obrigação.