Coritiba ganha reforço de Rafinha para enfrentar o ASA

  • Redação
  • 07/04/2012 08:15
  • Esporte
Assessoria
Elenco do Coritiba
Elenco do Coritiba

Se por um lado o Coritiba lamenta a derrota de quarta-feira na Copa do Brasil – 1 a 0 para o ASA, em Arapiraca (AL) –, por outro a delegação teve algo a comemorar ontem, na chegada a Curitiba: a notícia de que o meia Rafinha deve estar de volta à equipe para o jogo deste domingo, contra o Cianorte.

Embora não fale abertamente que o time depende de Rafinha, o técnico Marcelo Oliveira admite que o jogador é fundamental para a equipe. “Não sou de lamentar muito (ausências de jogadores). Mas, naturalmente, o Rafinha voltando, vai nos ajudar bastante”, afirmou o treinador. O meia é o líder em passes para gol da equipe – seis, ao todo – e o terceiro artilheiro da equipe na temporada, com 4 gols, atrás apenas de Lincoln e Emerson (ambos com 7).

Os números comprovam que, se não existe uma dependência propriamente dita, o desempenho coxa-branca na temporada muda muito quando Rafinha está em campo. Com ele, o Coritiba ainda não perdeu neste ano – o jogador esteve ausente nas duas derrotas neste ano. Além disso, quando o meia atua, o time vence mais jogos, faz mais gols e até mesmo leva menos gols (ver quadro). Segundo Oliveira, é porque o jogador, além dos atributos ofensivos, participa da marcação coletiva. “O Rafinha taticamente agrega muito e na parte técnica é fundamental”, explicou o treinador.

Rafinha não atua pelo Coritiba desde o dia 14 de março, no primeiro jogo da Copa do Brasil com o Nacional-AM, em Manaus. Na ocasião, foi substituído no intervalo. Nas palavras de Roberto, que entrou em seu lugar, o meia tinha sofrido uma indisposição. Mas, nos bastidores, admite-se que Rafinha já estava sentindo uma lesão muscular antes de jogar. Tanto que chegou a ser poupado nas duas partidas anteriores – vitórias de 2 a 1 sobre o Corinthians-PR, em 8 de março, e de 5 a 1 sobre o Iraty, no dia 11.

Segundo Oliveira, havia uma chance de o meia ter atuado diante do ASA, na quarta-feira. “O Rafinha treinou, criou expectativa para jogar, mas sentiu novamente o incômodo (muscular) e não pôde ir. Faz muita falta”, afirmou o treinador, imaginando que, se o meia estivesse em campo, a história em Arapiraca teria sido diferente. “Futebol é muito equiparado. Na Copa do Brasil todo mundo corre muito, são jogos dificílimos. Então, tendo uma jogada individual...”, sugeriu.

O retorno de Rafinha é especialmente celebrado pela reta decisiva em que o Coritiba se encontra. Nas próximas partidas, o time põe em jogo a perspectiva de conquistar o returno do Campeonato Paranaense – e ir à final do Estadual – e de se classificar na Copa do Brasil. “Para a gente, tudo é decisão. Só depende da gente esse segundo turno”, falou o lateral Jonas, a quem Rafinha ajuda na marcação pelo lado direito da defesa coxa-branca.