A Ponte Preta inicia o returno do Campeonato Brasileiro da Série B vivendo um momento, no mínimo, curioso. Mesmo invicta há cinco rodadas, vice-líder e com 81,4% de chances de acesso, a Macaca vive seu pior momento na competição: Não vence há três partidas.

Antes dos empates consecutivos contra Boa Esporte (1 x 1), ABC (1 x 1) e Náutico (3 x 3), a Ponte nunca havia passado duas partidas sem vitórias. Desde a primeira rodada, o time alvinegro sempre havia conseguido se recuperar com uma vitória, após empatar ou perder.

É justamente com o objetivo de acabar com esta “seca” de vitórias que o time campineiro entra em campo, nesta terça-feira, contra o ASA, em Arapiraca, pela 20ª rodada da Série B.

Uma vitória no mínimo manterá os paulistas com uma vantagem de seis pontos para o quarto colocado. Uma derrota pode derrubar esta diferença para três. Hoje, a Macaca está na vice-liderança, com 35 pontos. Três a menos que a líder Portuguesa e um a mais que o terceiro Náutico.

Volta dos três volantes

Para esta partida, o técnico Gilson Kleina deve promover a volta do esquema com três volantes. Embora não tenha confirmado oficialmente, o treinador não gostou da vulnerabilidade da defesa contra o Náutico com a presença de dois volante entre os titulares.

Por conta disso, o meia Renatinho deve ser poupado da partida. Apesar de ter viajado com o elenco, o jogador tem apresentado bastante desgaste físico e deve, no máximo, ficar no banco. Sua vaga ficará com o volante João, que volta de suspensão. No ataque, Ricardinho, que também estava suspenso, retorna no lugar de Lúcio Flávio.

“Esse ritmo de jogos um atrás do outro deixou o Renatinho debilitado, ele perdeu peso. Contra o Náutico ele poderia ter jogado só a primeira etapa, mas pedi pra ele tentar o segundo tempo, porque é um atleta diferenciado, e ele foi. Agora vamos conversar para melhorar a situação dele, o que não quer dizer que ele não irá jogar contra o Asa porque, como disse, é um jogador diferenciado”, afirmou Kleina.

A Ponte deve entrar em campo com a seguinte formação: Júlio César; Guilherme, Leandro Silva, Ferrón e Uendel; Xaves, Mancuso, João e Renato Cajá; Ricardinho e Ricardo Jesus.