Por mês, cerca de 20 mil análises atestam qualidade da água no agreste alagoano

  • Assessoria
  • 04/03/2021 08:27
  • Agreste

Por mês, cerca de 20 mil análises são feitas para atestar a qualidade da água que chega a dez municípios da região agreste de Alagoas. O trabalho da Agreste Saneamento, empresa que atua na captação e tratamento da água do Rio São Francisco numa parceria público-privada com a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), se baseia numa gestão eficiente e minuciosa para garantir que o recurso chegue com excelência a 400 mil alagoanos.

As aferições consideram diferentes parâmetros. A média mensal é de mais de 8,4 mil análises no Sistema Novo e 10,4 mil no Sistema Antigo. Em meses como junho e dezembro, o número de exames ultrapassa a marca de 20 mil, porque inclui avaliações semestralmente.

A cada duas horas os técnicos da Agreste realizam as análises considerando parâmetros físico-químicos que verificam aspectos como pH, cor, turbidez e cloro. Semestralmente, outros testes acontecem em quatro pontos de coleta de cada sistema, onde são considerados mais de 100 parâmetros.

O coordenador técnico operacional da Agreste Saneamento Mikael Vasconcelos explica que o rígido controle de qualidade atende a três níveis de critérios: um previsto pelo Ministério da Saúde, outro pela Casal e um ainda mais complexo exigido pela controladora da Agreste, a Iguá Saneamento.

“O plano amostral que cumprimos é estabelecido pelo Anexo XX da portaria de consolidação Nº 5 do Ministério da Saúde. O documento já apresenta a quantidade de amostras que precisamos fazer para o atendimento da população. Além disso, a nossa controladora, a Iguá Saneamento também determina acompanhamento rigoroso tanto no laboratório interno, que tem equipamentos e reagentes certificados de última geração, como também em laboratórios credenciados. Além disso, passamos por análises da Vigilância Sanitária e todos os dados obtidos nas avaliações vão ao Sistema de Informação para Água (Siságua) do Governo Federal”, pontua.

Monitoramento da rede de abastecimento

O monitoramento também é realizado na rede de abastecimento, isto é, ao chegar até às residências. No fim do ano passado, a Vigilância em Saúde Ambiental, a Casal e a Agreste atuaram juntas na verificação destes padrões.

"Em novembro foram realizadas coletas em dois endereços dos municípios de São Brás, Olho d’água Grande, Campo Grande, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Feira Grande e Arapiraca.  Em dezembro pegamos amostras em dois endereços nos municípios de Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Feira Grande, Coité do Noia e Arapiraca. Todos as amostras tiveram conformidade com os limites de potabilidade estabelecidos pela Portaria de Consolidação N°5/2017 do Ministério da Saúde", diz Mikael Vasconcelos.

“É um trabalho incessante, que assegura que a água que chega até às torneiras das residências tenha confiabilidade. Nosso papel é garantir que todos os processos de captação e tratamento envolvam o máximo de segurança, atendam às exigências legais e funcionem de acordo com nossos padrões de excelência. Água de qualidade é certeza de saúde e bem-estar social”, enfatiza.

Presidente da Casal, Clécio Falcão ressalta que a Companhia mantém o controle rigoroso da qualidade da água que distribui em todos os 77 municípios onde opera os sistemas, tanto no Agreste quanto nas demais regiões.

“O saneamento é um viés de saúde pública muito importante. Basta lembrar que a chegada da água canalizada, tratada e de qualidade foi um dos fatores que contribuíram para a redução da mortalidade infantil em todas as localidades de Alagoas. Por isso, não medimos esforços para levar esse produto sempre dentro do que preconizam os órgãos de controle, visando ao bem-estar da população e à qualidade de vida. Em todas as suas Unidades de Negócio a Casal mantém laboratórios de análise da água devidamente equipados e pessoal técnico qualificado, a exemplo de Arapiraca por meio da parceria com a Agreste Saneamento”, acrescentou Clécio Falcão.

Importância da qualidade da água

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que mais de dois bilhões de pessoas ao redor do mundo fazem uso de água sem tratamento adequado. A água apropriada para consumo humano deve ser sem gosto, sem odor, cristalina e livre de substâncias que podem causar o adoecimento como vírus e bactérias, entre outros aspectos.

Sistemas de abastecimento de água com rigorosos padrões de qualidade beneficiam diretamente a população, com a melhoria em seu bem-estar. “À medida que os esforços em torno da eficiência dos serviços de abastecimento de água são ampliados e contínuos, diminui-se a incidência de doenças relacionadas à água e isso se traduz na saúde, principalmente entre os mais vulneráveis”, acrescenta Angela Lins, diretora geral da Agreste Saneamento.