Processo de Luciano Barbosa deve seguir para o TSE, diz promotor eleitoral

  • NN1
  • 25/11/2020 15:11
  • Roberto Gonçalves

O promotor eleitoral Dr. Rogério Paranhos concedeu entrevista ao Comando 91 na rádio 91.5 FM

O processo eleitoral da cidade de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, aguarda uma decisão judicial, isto porque Luciano Barbosa teve a maioria dos votos nas urnas, mas segue com sua candidatura sub judice. O promotor eleitoral Dr. Rogério Paranhos concedeu entrevista ao Comando 91 na rádio 91.5 FM, na manhã desta quarta-feira (25/11), e disse que o processo deve seguir para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“O caso das eleições de Arapiraca se encontra no TRE/AL. Nesta terça-feira (24/11) teve uma decisão no sentido de uma redistribuição de alguns feitos relacionados as eleições em Arapiraca, depois o TRE irá decidir o mérito da candidatura. É possível que a coligação que perca no TRE, recorra ao TSE. Então muito provavelmente o caso de Arapiraca deverá seguir do TRE para o TSE e teremos que aguardar os resultados dos processos judicias, que devem ocorrer no Tribunal Superior Eleitoral”, explica o promotor.

Inquéritos da PF

De acordo com Paranhos, dois inquéritos relacionados a possíveis crimes eleitorais em postos de combustíveis em Arapiraca estão em investigação na Polícia Federal.

O promotor informou que os dois inquéritos requisitos estão em trâmite na PF, e que há mais processos sob análise. “As irregularidades estão sob investigação, e tratam de recibos sem cupom fiscal nos postos, e em um dos casos um candidato se encontrava em um posto de combustíveis no dia da eleição”.

“Isso é fruto de uma fiscalização conjunta com a promotoria eleitoral, 3BPM, BPRv e Polícia Civil”, enfatizou o promotor.

PSS

Em relação aos processos seletivos simplificados, PSS, das prefeituras de Arapiraca e Craíbas, Paranhos informou que “marcamos uma reunião, nesta quarta-feira (25/11), para obter informações sobre a situação atual dos PSS e qual a posição dos municípios para que tomemos as providências cabíveis, e acredito que encontraremos uma solução dentro da lei”.