Homens acima de 70 anos são maioria dos pacientes internados com Covid-19 no HEA

  • Redação*
  • 25/08/2020 15:27
  • Saúde
Foto: Davi Salsa

Homens com idade entre 70 e 79 anos representam a maioria dos pacientes internados com Covid-19 no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, de acordo com um levantamento realizado pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica do hospital.


Os dados coletados mostram que entre os meses de abril e julho deste ano, o hospital recebeu 469 pacientes infectados pelo vírus. Desse total, foram atendidos 277 homens e 192 mulheres. Os indivíduos do sexo masculino representam 59% dos pacientes, enquanto as mulheres são 41% das pessoas que receberam atendimento no Hospital de Emergência do Agreste.

As estatísticas também revelam que 253 homens de cor parda foram internados, o que significa o percentual de 54% do total dos pacientes. As pessoas de cor branca aparecem em segundo lugar, enquanto os indivíduos de cor preta representam a minoria dos infectados pela doença.

Faixa etária – A pesquisa realizada aponta que 25,6% das pessoas em tratamento da doença têm idade entre 70 e 79 anos. Em segundo lugar, com 21% do total de internamentos, estão os pacientes na faixa etária entre 60 e 69 anos.

Vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, recebeu investimentos do Governo de Alagoas e passou por uma reestruturação física, com a implantação de 77 leitos exclusivos para o atendimento a pacientes com Covid-19.

Atualmente, a unidade de saúde dispõe de 27 leitos de UTI e 50 leitos clínicos para tratamento da doença. Desse total, 43 leitos estão sendo utilizados, o que representa uma taxa de ocupação da ordem de 56%.

A coordenadora do Serviço de Vigilância Epidemiológica do HE do Agreste, assistente social Ana Lúcia Lima, avalia os resultados do levantamento. "Os dados mostram que a doença evolui de forma muito rápida e, dessa forma, as pessoas devem procurar as Unidades Básicas de Saúde assim que apresentarem sintomas, para que sejam medicadas e monitoradas, evitando o agravamento e a necessidade de internação", reforça.

Ainda de acordo com Ana Lúcia, a atenção deve ser redobrada com os idosos, considerado grupo de risco e que se constitui, segundo ela, no maior percentual de internação e de óbitos.

 

*Com assessoria