A Operação Padrão, deflagrada por policiais militares e do Corpo de Bombeiros de Alagoas, na semana passada, já vem surtindo efeitos negativos à população arapiraquense, que encontra-se acuada e com medo de sair às ruas, principalmente durante à noite, por conta do baixo efetivo policial.

Como forma de protesto, os policiais estão se concentrando nos chamados Pontos Base, ou seja, não fazem patrulhamento com VTR’s (viaturas) nas ruas, mas parados num local fixo.

Um desses Pontos Base foi montado na Unidade de Emergência do Agreste. Na justificativa sobre o por quê deste tipo de ação naquela unidade hospitalar, os policiais alegam que é para garantir a segurança de um policial civil que encontra-se internado após ficar ferido numa troca de tiros na última sexta-feira (26).

Os militares exigem reajuste das perdas salariais, tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), adicional noturno, periculosidade, lei de promoção, hora extra remunerada, carga horária não superior a 44 horas semanais, reforma dos batalhões, atualização gratificação paga às funções de unidades especiais (Rocam e Pelopes), atualização do auxílio alimentação, do auxílio fardamento e fixação da data certa para pagamento dos respectivos auxílios.

A redução dos militares nas ruas deve-se ainda à precariedade da maioria das viaturas que, segundo os militares, estão com pneus carecas, sem extintor de incêndio e rádio de comunicação.