Desde que comecei a escrever neste espaço me propus a não falar sobre o ASA. E isso por uma razão simples: receio de colocar no texto o sentimento passional (e quase irracional) de torcedor.

No entanto, especificamente neste momento, sinto-me quase que obrigado a externar a minha alegria com o caminho que o nosso ASA está trilhando. E essa alegria nasce da visão de uma nova geração que não se omitiu e resolveu encarar obstáculos os quais se mostrariam intransponíveis para muitos.

Alegria que vem também de notar a coragem e a determinação daqueles que aceitaram assumir os papéis de protagonistas. Atitudes como essas servem de motivação para que nós também sejamos capazes de contribuir um pouco mais na construção e consolidação dessa instituição do povo alagoano, e mais especialmente do arapiraquense.

O novo ciclo que o Alvinegro da terra de Manoel André inicia hoje, com a eleição daqueles que comandarão os destinos do ASA no biênio 2015/2016, traz desafios gigantes. Sabemos que o nosso ASA mudou de patamar. Mesmo sendo grande desde sua fundação, é inegável que a intimidade com os títulos, bem como a projeção regional e nacional conquistadas, aumentaram muito a visibilidade e a responsabilidade daqueles que se dedicam a guiar o Fantasma de Alagoas.

E aqui, mesmo diante de um momento de transição, é importante fazer um agradecimento a todos os que muito bem conduziram o ASA durante os seus 61 anos de vida. Desde Antônio Rocha, nosso primeiro presidente, até Celso Marcos, José dos Santos Oliveira e José Alexandre Filho, os mandatários mais recentes. Entre esses nomes citados outras tantas personalidades que tiveram a oportunidade e o desafio de dirigir o ASA. Todos eles, com seus erros e acertos, deram importantes contribuições e ajudaram a escrever a história da Agremiação Sportiva Arapiraquense.

Ao mesmo tempo em que há o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido, há também um apelo. Apelo para que todos esses nomes que já não estão mais na linha de frente possam permanecer juntos, dando o necessário suporte àqueles que hoje assumem o centro do palco. Que aprendamos o real significado da palavra Conselheiro. Os ex-presidentes e ex-diretores certamente têm muito a compartilhar e contribuir com os jovens que toparam o desafio e vão encarar essa missão.

Sem um alicerce robusto nenhuma construção é segura. Uma instituição como o ASA também necessita de uma base sólida para que o trabalho possa gerar bons frutos.

Aos demais Conselheiros, Sócios e Torcedores o apelo será exatamente no mesmo sentido. O ASA é um grande símbolo da nossa cultura. É o time da cidade e da região. Consiste em uma das nossas grandes alegrias. Ir ao Fumeirão, ou simplesmente ao “Campo do ASA”, faz parte do nosso cotidiano. São gerações que aprenderam a amar esse pendão alvinegro. Lotar o estádio, adquirir os produtos do time e ser sócio torcedor são alguns exemplos daquilo que podemos fazer pelo fortalecimento do nosso ASA.

Encerro esse texto reiterando minha admiração, confiança e lealdade àqueles que assumem os destinos da Agremiação Sportiva Arapiraquense a partir de agora. Admiração pela coragem de aceitar o desafio. Confiança por ter convicção do potencial, da honradez e do amor à Agremiação de cada um dos membros da equipe. Lealdade por me colocar à disposição para contribuir e defender o ASA sempre que convocado.

Por fim, ao meu seleto amigo Bruno Euclides, que lidera esse projeto com muita competência, vitalidade e esperança, o meu profundo respeito. Conte comigo!

Estou no twitter: @_helderlopes