Em sua última reunião ordinária de 2011, a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (Ciea) debateu, entre outros assuntos, a apresentação de uma proposta de monitoramento das ações de educação ambiental no estado de Alagoas. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (9), na Sala dos Conselhos do Palácio República dos Palmares.

Elaborada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e apresentada por técnicos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a proposta de monitoramento dividiu Alagoas em sete regiões: Litoral Norte, Zona da Mata, Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú-Manguaba (Celmm), Vale do Paraíba, Agreste, Sertão e Litoral Sul e Baixo São Francisco.

A divisão vai ser analisada, podendo ocorrer algumas modificações nos limites de cada região e as cidades que cada uma delas abrange, como sugeriu Roberto Lobo, representando a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES). “A região do Sertão, a meu ver, está grande demais. Existe a região do Alto Sertão e da Bacia Leiteira e os municípios inseridos em cada uma dessas áreas não se comunicam permanentemente”.

Além disso, cada entidade participante da CIEA ficou responsável por monitorar alguma das regiões, com base em critérios como localização e presença da instituição no local. A Coordenadora Geral da CIEA, Jane Costa, detalhou como se dará esse processo de monitoramento.

“Por exemplo, a Secretaria de Educação tem pontos de articulação em 15 municípios, a Semarh tem em Delmiro Gouveia e Arapiraca... Nós vamos aproveitar esses pontos de articulação que já temos para nos ajudar nesse acompanhamento” – explicou a coordenadora, que também é técnica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH).

O monitoramento vai levantar dados sobre ações de educação ambiental que já estão ocorrendo em Alagoas e sobre ações que precisam ser implantadas e, a partir daí, elaborar o Plano Estadual de Ações de Educação Ambiental em Alagoas.