Vereadora desaparece com chaves e os documentos da Câmara Municipal

  • Redação
  • 22/07/2011 08:48
  • Interior
Divulgação
Vereador Marcos André
Vereador Marcos André

A ex-presidente da Câmara Municipal de Traipu, vereadora Maria da Conceição Teixeira Tavares, foi afastada das funções da mesa-diretora daquela casa, por determinação do Tribunal de Justiça de Alagoas, no último dia 14, mas não foi encontrada pelos demais vereadores, nem pela justiça, para devolver as chaves do prédio do legislativo, segundo o atual presidente, Marcos André da Silva Melo, que solicitou à comarca local, acesso as dependências daquela Casa.

Acompanhado de um oficial de justiça, de um chaveiro e de outros vereadores, Marcos André teve uma surpresa desagradável ao entrar no prédio da Câmara Municipal de Traipu na manhã de ontem, quinta-feira dia 21, quando se deparou com local literalmente vazio. Segundo o atual presidente, nenhum documento foi encontrado no local.

“A ex-presidente sumiu com as notas fiscais, com as notas de empenho e os balancetes, com a folha de pagamento dos funcionários da casa e outros documentos do interesse do legislativo: Livro de atas, talões de cheques e outros, me deixando praticamente impossibilitado de desenvolver meu papel como atual presidente da mesa diretora”, disse o vereador Marcos André, que busca apoio na justiça, para resolver o problema e dar continuidade aos trabalhos do legislativo, como também efetuar o pagamento dos servidores da casa.

Desde a última decisão judicial que a afastou do cargo de presidente da Câmara de Vereadores de Traipu, a vereadora Conceição Tavares, não foi mais vista na cidade. Conceição Tavares foi denunciada também, pelo Ministério Público Federal em abril deste ano, pelo desvio de R$ 789,6 mil reais (em valores atualizados), destinados à educação no município em 1999 e 2000, para garantir merenda escolar, material pedagógico e capacitação de professores, durante a gestão do então prefeito José Afonso Freitas Melro, quando a mesma era secretária de educação daquele município. Além de Conceição Tavares e José Afonso, outras duas pessoas foram citadas no processo.