Vice-presidente da AMA quer ampliar debates sobre consórcios

  • Redação
  • 11/04/2011 19:59
  • Interior

Uma experiência de sucesso, um trabalho organizado, planejado e possível de ser executado. Este é o resumo que o vice-presidente da AMA, prefeito Palmey Netoapresentou aos prefeitos ,como resultado da visita técnica que fez ao Ceará e Pernambuco para conhecer projetos de consórcios públicos. O prefeito quer que Alagoas avance e possa oferecer serviços de melhor qualidade à população, a exemplo desses dois estados, ampliando as ações para resolver outros problemas como aterros sanitários e matadouros, por exemplo.
A ideia de ampliar as discussões para a formação dos consórcios em Alagoas foi elogiada pela prefeita Renilde Bulhões que também defende esse tipo de projeto como saída para as cidades. A contrapartida dos municípios, baseada no ICMS, também é um diferencial implantado no Ceará , acrescentou o vice presidente da AMA. Por lá o estado é o grande parceiro dos municípios e é esta forma bem executada que o secretário estadual Alexandre Toledo quer trazer para Alagoas. “Vamos dar todo apoio, chamar mais prefeitos para discussão e fechar essa parceria porque somos gestores preocupados em oferecer cidadania e promover ações que melhorem a qualidade de vida e os indicadores sociais em nossas cidades, acrescentou o presidente da AMA, Abrahão Moura.”
O secretário estadual Alexandre Toledo promete avançarna descentralização regionalizada . Ele liderou a comitiva alagoana, que incluiu AMAe Cosems e que conheceu o Centro de Especialidade Odontológicas Regional, gerenciado por um consórcio formado por sete municípios e a recém inaugurada Policlínica que disponibiliza para a população dez tipos diferentes de especialidades como cirurgia geral, clínica médica, cardiologia, mastologia, entre outros.
Tanto no CEO como na Policlínica os atendimentos são feitos a partir das centrais de regulação de cada município. O prefeito, Palmery Neto, vice-presidente da AMA, acredita que a melhoria dos serviços nos municípios está na descentralização. “Estamos vendo o quanto esse projeto cearense conseguiu descentralizar a oferta dos serviços. O sistema de consórcio onde as despesas são divididas se mostra eficiente para mudar o fluxo de pacientes interior/capital, reduz custos, encurta distâncias e fixa os profissionais nas regiões”, avaliou.